sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

aboslut raspbelli

Absolut Raspberri Collins

  1. 2 medidas de Absolut Raspberri
  2. 1 medida de suco de limão espremido na hora
  3. 1 medida de xarope de açúcar
  4. Água com gás
  5. 3 Framboesas Inteiras
Agite os 3 primeiros ingredientes e sirva em um copo cheio de gelo. Cubra com água com gás. Enfeite com framboesas.
Absolut Raspberri Collins

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

JACK DANIELS HISTÓRIA


JACK DANIEL’S não é simplesmente um uísque. É como se você estivesse bebendo goles de pura história. O gosto é suave e seco, o cheiro é inconfundível e a garrafa quadrada com rótulo preto um verdadeiro ícone americano. Todo bom apreciador de uísque deve ter ao menos um JACK DANIEL’S em seu bar ou como uma referência de bebida de qualidade.
A história
Jasper Newton Daniel, que tinha o apelido de “Jack”, nasceu em setembro de 1846, sendo o décimo filho de uma família muito numerosa. Ainda adolescente, aprendeu o processo de destilação e elaboração do uísque com Dan Call, um pastor luterano proprietário de uma destilaria próxima ao Rio Louse. Dan preparava as bebidas com um sistema que por meio do carvão vegetal da árvore Maple, levava mais dias para adoçar o uísque. O processo era comum no estado do Tennessee, mas os proprietários ficavam insatisfeitos com a demora e os gastos extras. Jack comprou a destilaria no ano de 1860 com apenas 13 anos de idade. Rapidamente, com a ajuda de seu primo Button, começou a distribuir uísque em carroças até o estado do Alabama, onde vendiam a bebida aos homens que lutavam na guerra entre os estados (The War Between the States).


Seis anos depois, para fugir das altas tributações do governo por atuar na clandestinidade, Jack resolveu registrar sua destilaria, localizada no condado de Moore na cidade rural de Lynchburg, criando assim a mais antiga destilaria registrada do país. O produto era vendido em garrafas com tampa de cortiça. Para destingir seus uísques dos demais, Jack colocou um rótulo em suas garrafas, sendo o primeiro relato de publicidade feito por uma destilaria. Durante os anos de 1880, a pequena destilaria se tornou uma das maiores do estado do Tennessee e poderia ter se tornado ainda maior se não fosse a recusa de Jack em não moer mais de 99 cestos de milho por dia para evitar que o governo mantivesse um fiscal de renda na destilaria. E assim, apenas 8 barris de uísque gotejava do alambique por dia. Porém, não demorou muito para assistir seu uísque alcançar sucesso no mundo, ganhando vários prêmios internacionais, como por exemplo, a medalha de ouro na Feira Mundial de St. Louis, em 1904, competindo contra outros 20 uísques do mundo inteiro.


O destino da destilaria iria mudar em 1911. Sem conseguir lembrar a combinação para abrir o cofre da empresa, com raiva, Jack o chutou. O impacto quebrou-lhe um dedo do pé, contusão que evoluiu para uma septicemia, infecção que o teria levado à morte. Com seu trágico falecimento, a destilaria foi deixada como herança para seu sobrinho, Lem Motlow. Devido à lei seca instituída nos Estados Unidos - a lei começou dez anos antes no estado do Tennessee e se estendeu por mais alguns anos depois de revogada - a destilaria ficou proibida de produzir seu principal produto. Para não interromper a produção, ele transferiu a destilaria para as cidades de St. Louis e Birmingham nos primeiros anos da lei seca. Porém, sua intenção de driblar a lei não teve êxito, pois não contava com as águas da nascente de uma caverna perto de Lynchburg, que faziam do produto um uísque único. O jeito foi diversificar os negócios durante o período da proibição, investindo em propriedades e no comércio de mulas. Retomou as atividades em 1938 e produziu o uísque até 1942, quando a destilaria foi proibida pelo governo americano de fabricar o produto em virtude da Segunda Guerra Mundial. Quando o governo suspendeu a proibição em 1946, impôs uma cláusula em que a produção só poderia ser feita utilizando grãos de milho de qualidade inferior. Lem Motlow, não aceitando baixar a qualidade de seu uísque, se recusou a produzi-lo até 1947. Com a sua morte nesse mesmo ano, a destilaria passou para as mãos de seus quatro filhos, Reagor, Robert, Daniels e Connor.


Os quatros irmãos aumentaram sensivelmente a produção, mas nunca sequer abrindo mão da tradicional qualidade do uísque, e investiram em publicidade, utilizando principalmente o slogan criado por Mr. Jack: “Every day we make it, we’ll make it the best we can” (“a cada dia faremos bem melhor do que pudermos”, em tradução livre). Nos anos 50, a taxação sobre a bebida estava altíssima, eram pagos US$ 10.50 por barril antes mesmo que o uísque fosse vendido, levando a destilaria a uma situação financeira delicada. Em 1956, os irmãos resolveram vender o negócio para a Brown-Forman Company of Louisville, tradicional empresa fundada em 1870, e que manteve a mesma qualidade que fizeram de JACK DANIEL’S tão famoso no mundo até os dias de hoje, além de expandir a marca para outros mercados mundiais, lançar novas variações do tradicional uísque e estender a marca para outras categorias de produtos. Nos últimos anos, tendo como objetivo chamar a atenção de um público mais jovem, a marca investiu cada vez mais na divulgação das possibilidades de bebidas que podem ser criadas com JACK DANIEL’S (como o Maracujack e o Jack Critrus, também conhecido como Jack Lemonade), além de tentar desmistificar a ideia de que o uísque é forte demais. Em 2011, a empresa inovou para aproveitar a força da marca: o legendário uísque JACK DANIEL’S OLD Nº7 chegou ao mercado americano em modernas garrafas de alumínio de 350 ml. A novidade também estava nos sabores. A bebida para consumo imediato estava disponível nos sabores uísque e cola e uísque e gengibre.


Também recentemente a marca iniciou o lançamento de edições limitadas e exclusivas à alguns mercados. É o caso da edição especial da bebida para o inverno europeu, batizada de JACK DANIEL’S WINTER JACK, cuja embalagem tem motivos temáticos que lembram a neve, indicando ao consumidor que a bebida deverá ser apreciada em temperaturas frias. Sua composição leva maçã e canela numa possível receita de punch com 15% de graduação alcoólica. Esta edição limitada da bebida só esteve disponível no Reino Unido. Enquanto isso nos Estados Unidos, a marca lançou o JACK DANIEL’S TENNESSEE HONEY, uma mistura do tradicional uísque com licor de mel resultando em uma bebida com 35% de graduação alcoólica.


O aniversário do criador do famoso Old n° 7 é comemorado todos os anos durante o mês de setembro, quando geralmente a marca lança no mercado produtos, edições especiais e promoções. O motivo da longa celebração: não se sabe ao certo o dia exato em que Mr. Jack nasceu, já que um incêndio no cartório de sua cidade, Lynchburg, destruiu todos os registros ali armazenados. Segundo a lenda, a única informação viva na memória de quem o conheceu é que Jack nasceu em setembro, no ano de 1846. Mas, para um ícone americano como ele, um só dia não seria mesmo o suficiente para celebrar.


JACK DANIEL’S deve muito de sua fama, engrossada pelos inúmeros mistérios e lendas que cercam sua história, aos roqueiros, músicos e atores. Bob Dilan, Eric Clapton (existe uma capa de um de seus discos onde aparece uma fotografia de uma garrafa de Jack), Keith Richards dos Rolling Stones, Axel Rose e atores de cinema como John Deep foram ou são fanáticos pelo tradicional uísque, que se tornou um símbolo do Rock and Roll. Frank Sinatra, não fazia nenhum show se não estivesse acompanhado por uma garrafa do “Velho Jack”.


Joias raras 

Além do tradicional JACK DANIEL’S Old No. 7 e de uma versão mais leve e menos madura (vem em uma garrafa com um rótulo verde), a destilaria produz mais 2 tipos de uísques da marca:
GENTLEMAN JACK RARE TENNESSEE WHISKEY
Lançado em 1988, utiliza os mais refinados ingredientes naturais na sua fabricação: milho, centeio, malte de cevada e água isenta de ferro. Tem como grande diferencial ser filtrado duas vezes em carvão: uma antes e outra após o envelhecimento, garantindo assim sua suavidade.
JACK DANIEL’S SINGLE BARREL
Uísque obtido através de um único barril, que normalmente fica no topo da pilha no armazém de envelhecimento, por 8 anos. O precioso líquido é engarrafado manualmente em elegantes garrafas de 750 ml, que levam a assinatura do Mr. Jack em alto relevo no vidro. Além disso, as garrafas são rotuladas com o número do barril, de qual fileira do armazém foi retirado e a data que o uísque foi engarrafado. Sua receita é guardada em segredo pela destilaria. O exclusivo uísque foi lançado oficialmente no mercado em 1997.


A garrafa
Os colecionadores sempre perguntam por que o uísque JACK DANIEL’S, fabricado na pequena cidade de Lynchburg (com pouco mais de 5.000 habitantes), no estado americano do Tennessee, tem a garrafa quadrada. Em 1866, Jack Daniel engarrafou pela primeira vez seu uísque em jarros de barro com rolhas de cortiça. Para diferenciá-lo, começou a imprimir seu nome nos recipientes. Em 1870, as garrafas de vidro estavam na moda. Jack seguiu a tendência e começou a fabricar suas próprias garrafas, modelo padrão, com linhas arredondadas e com o nome da destilaria gravado em relevo no vidro. Em 1895 um vendedor que trabalhava na empresa de vidro Illinois Alton Glass Company mostrou um desenho novo e exclusivo de garrafa: quadrada com o gargalo afinado. Jack Daniel gostou tanto do novo modelo e decidiu que seu uísque especial deveria ser vendido em uma garrafa diferente. Desde que foi apresentada, a mais de cem anos, a garrafa quadrada de JACK DANIEL’S virou um símbolo da marca e objeto imediato de reconhecimento por parte dos consumidores.


O rótulo e seus mistérios
Não se sabe ao certo porque no rótulo do uísque JACK DANIEL’S está escrito “Old No. 7 Brand”. Muitos dizem que o místico número 7 significa que somente na sétima tentativa de misturas, Jack conseguiu chegar à fórmula perfeita de elaboração de seu uísque. Muitos ainda dizem que quando Mr. Jack participou dos campeonatos de bebidas de 1904 e 1905, era o sétimo inscrito e consagrou-se campeão nas duas vezes. Por isso, como as pessoas perguntavam pelo senhor do barril número sete, ele resolveu inserir o número no rótulo. Outra hipótese é que ele tinha uma namorada diferente para cada dia na semana, por isso era chamado de “O velho das sete mulheres”. Mas isso são apenas lendas, que na verdade tornam a marca ainda mais atraente diante de seus fanáticos consumidores.


O ritual de fabricação
Atualmente JACK DANIEL’S utiliza os mais refinados ingredientes naturais na sua fabricação: milho, centeio, malte de cevada e água isenta de ferro. Diferencia-se pelo seu cuidadoso processo de elaboração, destilação e envelhecimento, aliado ao clima muito especial do estado do Tennessee. Com grandes diferenças de temperatura entre inverno e verão, o processo de envelhecimento neste estado americano garante uma grande interação entre o uísque e o barril (de carvalho branco e utilizado uma única vez para envelhecer o uísque), conferindo ao JACK DANIEL’S um sabor e uma coloração mais amadeirados. A água utilizada na fabricação de JACK DANIEL’S vem de um poço localizado em uma caverna de pedras calcarias, na parte externa da destilaria. Desse poço são retirados aproximadamente 3.200 litros de água por minuto o ano todo, à temperatura constante de 13°C. O processo de fabricação do JACK DANIEL’S é bem parecido com o do Bourbon. Porém, o processo de suavização com carvão (conhecido como “charcoal mellowing”) e de canos de cobre, acaba por diferenciá-lo. Esta é a razão pela qual colocaram JACK DANIEL’S em uma categoria especial: Tennessee Whisky, diferente de Bourbon (uísque produzido somente no estado do Kentucky).


Jeff Arnett (foto abaixo) é apenas o sétimo destilador mestre em quase 150 anos de história da JACK DANIEL’S. Natural do próprio estado do Tennessee, Jeff trabalhava para a destilaria desde 2001 em uma série de funções, e foi apontado como destilador mestre em 2008. Ele supervisiona todo o processo de fabricação de uísque, ou seja, moagem, fermentação, destilação, suavização de carvão e maturação.


A destilaria
A destilaria mais antiga dos Estados Unidos está situada nas belas colinas do Tennessee, encravada na pequena cidade de Lynchburg, aproximadamente 120 quilômetros a sudeste de Nashville. Neste local pitoresco, Mr. Jack Daniel instalou sua destilaria em 1866. A maior atração é a visitação aberta ao público, onde é possível fazer uma visita guiada, com duração de 1 hora e 15 minutos aproximadamente, para conhecer a história da marca JACK DANIEL’S através de um completo museu (chamado de Visitor Center e inaugurado em 1999), as principais dependências da destilaria, o processo de fabricação do badalado uísque, além, é claro, de poder comprar lembranças em uma loja fantástica, onde é possível encontrar uma centena de produtos.


A visita termina no White Rabbit Saloon, um espaço que foi reconstruído para simular o bar do qual o próprio Jack foi um dia proprietário em Lynchburg. O ponto alto da visita é a degustação comentada com o Master Distiller Jeff Anett. É ele o responsável por controlar a qualidade e a maturação de todos os uísques JACK DANIEL’S, supervisionando 77 armazéns e 1.7 milhões de barris. O horário das visitas é das 9:00 às 16:30, todos os dias com exceção do Dia de Ação de Graças (Thanksgiving Day), véspera e dia de Natal e Ano Novo. Para quem não pode ir para Lynchburg, a destilaria dispõe de uma visitação virtual bastante realista, inclusive podendo assinar o livro de visitas,  Mais de um século depois, cada garrafa de uísque JACK DANIEL’S ainda é fabricada da mesma maneira e no mesmo local. A destilaria talvez seja a mais poderosa ferramenta de marketing e branding da marca. Isto porque, aproximadamente 500 pessoas que visitam a antiga destilaria diariamente, propagam as histórias do velho Jack e o poder milagroso da água de Lynchburg que fazem JACK DANIEL’S ser uma marca forte envolta por vários mistérios que despertam e aguçam a curiosidades dos consumidores.


Os slogans 
Love where you live. 
Lives here. 
There’s Nothing Like Jack Daniel’s Old Time Tennessee Whiskey. 
Not subject to change.

Jack Daniels inova em 2012 com uísque incolor, primeira receita diferente em quase 100 anos
Quando pensamos em uísque um nome vem à cabeça rapidamente: Jack Daniels. Um dos mais tradicionais uísques no mundo mudou pela primeira vez a receita para o lançamento do Unaged Rye (centeio não envelhecido, referindo se ao principal ingrediente da bebida).
O Jack Daniel Rye Unaged é o primeiro mashbill (termo usado para designar a mistura de grãos e ingredientes dos uísques) novo a ser lançado pela destilaria de Lynchburg em quase 100 anos, e a principal diferença em relação aos outros uísques é o fato de não ser envelhecido em barris ou tonéis.

De acordo com especialistas do setor, segundo informações da Revista PEGN, o uísque branco ajuda a tornar legítima a categoria de uísques não envelhecidos – até agora reservada aos fabricantes menores, que não conseguem manter suas bebidas em tonéis por vários anos.

O site Uncrate descreve a bebida como tendo um aroma doce e frutado, muito centeio e um acabamento fresco e seco.  O Rye Unaged estará disponível no Tennessee, lugar de origem da destilaria, em dezembro e deve chegar às outras localidades no próximo ano. O preço sugerido nos Estados Unidos para a garrafa é de US$ 50.

Dados corporativos
● Origem: Estados Unidos
● Fundação: 1866
● Fundador: Jasper Newton Daniel
● Sede mundial: Lynchburg, Tennessee
● Proprietário da marca: Brown-Forman Corporation
● Capital aberto: Não
● Chairman: Garvin Brown IV
● CEO & Presidente: Paul Varga
● Faturamento: US$ 1.5 bilhões (estimado)
● Lucro: Não divulgado
● Valor da marca: US$ 4.352 bilhões (2012)
● Presença global: + 130 países
● Presença no Brasil: Sim
● Funcionários: 400
● Segmento: Bebidas alcoólicas
● Principais produtos: Uísques
● Concorrentes diretos: George Dickel, Jim Beam, Maker’s Mark e Southern Comfort
● Ícones: A tradicional garrafa quadrada
● Slogan: Lives here.
● Website: www.jackdaniels.com 
O valor
Segundo a consultoria britânica Interbrand, somente a marca JACK DANIEL’S está avaliada emUS$ 4.352 bilhões, ocupando a posição de número 81 no ranking das marcas mais valiosas do mundo.
A marca no mundo
JACK DANIEL’S é o segundo uísque mais vendido no mundo em faturamento e volume (são 10 milhões de caixas todos os anos), estando entre as 10 marcas de destilados que mais crescem globalmente com presença em mais de 130 países.
Você sabia?
● No rótulo de cada garrafa de JACK DANIEL’S há uma lista das principais medalhas de ouro conquistadas pelo uísque em competições internacionais ao longo de sua rica história.
● JACK DANIEL’S não vendeu sequer uma garrafa de uísque no Condado de Moore, onde se encontra sua destilaria, até meados dos anos 90. Isto porque, desde 1909, o condado tinha uma lei que não permitia a venda de bebidas alcoólicas, revogada em 1995. Para cada garrafa do uísque vendida em Moore, a destilaria precisa pagar US$ 3.50 ao condado.
● Mr. Jack está enterrado no cemitério municipal de Lynchburg, e para encontrar seu túmulo, basta procurar por duas cadeiras ao lado da lápide. Dizem que as cadeiras foram postas ali para consolar o grande número de senhoras da cidade que lamentavam sua morte.
● Uma lenda conta como surgiu a imagem típica de Mr. Jack. Para marcar seu 21º aniversário ele foi às compras na cidade. Voltou usando uma casaca na altura do joelho e um chapéu de aba larga, que se tornariam seu uniforme diário para o resto da vida.

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

história do campari




Marcas e história: Campari e sua trajetória de sucesso

Originário da Itália, CAMPARI é reconhecido mundialmente por seu exclusivo sabor amargo, pela cor vermelho vivo e por sua versatilidade. Pode ser servido on the rocks ou misturado a água tônica, suco de laranja e uma infinidade de outros ingredientes que produzem um sem número de coquetéis apreciados no mundo inteiro. CAMPARI é a escolha perfeita para quem gosta de sabores originais, um verdadeiro clássico contemporâneo.

A história
A história de CAMPARI teve origem quando Gaspare Campari, ainda jovem viajou a Turim para aprender a preparar licores e outras bebidas finas. Trabalhou como garçom e barman e aproveitava as horas livres para experimentar e testar novas receitas. Em 1860, de volta a Milão, sua terra natal, inaugurou a Fabrica di Campari Gaspare Liquorista, que produzia o elixir Lunga-Vita, o Olio di Rhum e o licor Soprafino Rosa. Pouco depois ele abriu o Caffè Campari, localizado na Galeria Vittorio Emmanuele, defronte a catedral de Milão. Nessa época, todos os donos de bares e restaurantes preparavam suas próprias bebidas para servi-las a clientela. Gaspare almejava algo muito maior do que simplesmente servir uma bebida ou coquetel. Ele queria ser lembrado de uma forma especial. Por isso começava cedo a produzir suas infusões e néctares, pensando sempre em agradar seus clientes e se diferenciar da concorrência.

Foi assim que seu “Bitter allíuso di Hollanda”, uma bebida de cor vermelho brilhante e sabor amargo, era servida de entrada aos seus clientes como cortesia. Ele se referia ao coquetel como “amargo da Holanda”. Mas de holandês não tinha nada. Era apenas um charme de Gaspare, já que as bebidas holandesas estavam na moda naquela época. Mas os clientes sempre pediam “o bitter de Campari”. Exatamente no dia 7 de janeiro de 1889, o primeiro comercial da marca foi veiculado em um importante jornal italiano. Somente em 1892, foi fundado em Milão o primeiro estabelecimento para a produção industrial da bebida. Esta transformação inicial determinou que a família investisse muito dinheiro atrás de retornos maiores, já que a produção era toda vendida.

Imediatamente contrataram vários artistas e cartunistas como Cesare Tallone, Leonetto Cappiello, Marcello Dudovich e Adolfo Hohenstein para desenhar e criar as tradicionais propagandas da marca. A produção da bebida em larga escala começou somente em 1904 na cidade de Milão com a inauguração da fábrica localizada em Sesto San Giovanni, que se manteve em atividade até 2005, quando a produção do CAMPARI foi transferida para as modernas instalações de Novi Ligure. Rapidamente a bebida estava disponível em vários bares da cidade e região. Por volta de 1920, Davide Campari, um dos filhos e sucessor do fundador da empresa, iniciou as atividades de expansão do negócio pelo mundo. Primeiro a bebida estava disponível na badalada cidade de Nice na Riviera Francesa. Depois, em 1923, CAMPARI começou a ser exportado para Argentina e Somália, e posteriormente produzido em fábricas na França, Suíça e Brasil. Essa expansão internacional ganhou força na segunda metade do século 20. Em 1932 a empresa lançou a primeira extensão da marca CAMPARI com a introdução do CAMPARI SODA, primeiro drinque pronto para beber do mundo, que vinha em uma garrafa com design único. O drinque, uma mistura de CAMPARI com soda se tornou um aperitivo ícone na Itália.

Na década de 60, a marca já estava presente em mais de 80 países. Durante 20 anos a marca CAMPARI acompanhou o circo da velocidade, especialmente da Fórmula 1, no mundo inteiro. A manobra foi vital para fazer de um pequeno fabricante de Milão, uma marca verdadeiramente global. No início dos anos 90, por conta da rápida consolidação do mercado mundial do setor, a marca CAMPARI teve que decidir entre crescer através de aquisições ou se conformar e defender um mercado de nicho. Crescimento foi a decisão e um programa de aquisições, que teve início em 1995 com a compra do grupo holandês BoisWessanen, proprietário das marcas Cynar e de alguns refrigerantes, levou-a a competir no mercado global de bebidas. O objetivo foi criar um portfólio de marcas que pudesse ser expandido internacionalmente. Em 2002 a empresa introduziu no mercado a bebida de baixo teor alcoólico pronta para beber CAMPARI MIXX, que combinava o sabor de CAMPARI com frutas como laranja e grapefruit.

Em 2010, em comemoração aos seus 150 anos, a inconfundível bebida de cor vermelha e sabor amargo realizou o projeto “Campari Art Label”, uma ação mundial com o lançamento de uma edição limitada de rótulos criados por quatro artistas de renome internacional: Avaf, Tobias Rehberger, Vanessa Beecroft e Romero Britto. No Brasil, o artista escolhido foi o pernambucano Romero Britto. Além disso, a estonteante atriz ucraniana Olga Kurylenko foi escolhida como estrela do tradicional Calendário Campari, cuja série limitada de 9.999 cópias foi distribuída no mundo todo para um seleto mailing.

A fórmula
CAMPARI é um bitter alcoólico, feito com água destilada, açúcar e mais 50 ingredientes (entre os quais folhas, caules, raízes, frutos e flores), numa receita guardada sob segredo absoluto. É produzido através da infusão de álcool e água destilada, misturada à ervas, plantas e frutas. Após a combinação dos ingredientes, CAMPARI é envelhecido por trinta dias e depois filtrado, para criar um efeito cristalino. O segredo de seu sucesso é a imutável receita original, que leva aproximadamente sessenta ingredientes oriundos dos quatro continentes.

A cor vermelha
A cor vermelha, batizada pela marca de Red Passion, é entendida como um modo de viver e pensar, uma expressão artística, uma experiência e um ideal. A sensualidade cosmopolita da Red Passion vinda de CAMPARI está presente em toda a comunicação da marca: propagandas, calendário, eventos, coquetéis e na Internet. Afinal, onde há CAMPARI há paixão e onde há paixão há o desejo de se fazer mais, ser mais e expressar mais.

O calendário
Uma das mais potentes ferramentas de marketing da marca italiana atende pelo nome de CALENDÁRIO CAMPARI. Resultado do estreito relacionamento da marca com o mundo cultural e artístico, o tradicional calendário teve sua primeira edição no ano de 2000, e rapidamente se transformou em um objeto de desejo pelo mundo afora. As primeiras edições transmitiam, através de belíssimas fotografias, sensualidade e paixão. Depois de estrelar verdadeiras beldades como Salma Hayek (2007), Eva Mendez (2008), Jessica Alba (2009) e Olga Kurylenko (2010), o calendário 2011, intitulado de “The Red Affair”, traz como protagonista o ator porto-riquenho Benício del Toro, clicado pelo fotógrafo Michel Comte. Essa foi a primeira vez que um homem ilustra as páginas do calendário da marca. Anualmente são produzidas apenas 9.999 cópias do cobiçado calendário, distribuídas através de um selecionado mailing.

Os slogans
Só ele é assim.
Red Passion.
Campari. It’s Fantasy. (anos 90)

Dados corporativos
● Origem: Itália
● Fundação: 1860
● Fundador: Gaspare Campari
● Sede mundial: Milão, Itália
● Proprietário da marca: Gruppo Campari
● Capital aberto: Não
● CEO: Bob Kunze-Concewitz
● Faturamento: €300 milhões (estimado)
● Lucro: Não divulgado
● Fábricas: 13 
● Presença global: 190 países
● Presença no Brasil: Sim
● Maiores mercados: Itália, Brasil e França
● Funcionários: 2.000
● Segmento: Bebidas alcoólicas
● Principais produtos: Bitter
● Ícones: A cor vermelha e o sabor amargo
● Slogan: Só ele é assim.
● Website: www.campari.com

A marca no mundo
O Grupo Campari, sexto maior produtor de bebida do planeta e proprietário de marcas como Cynar, SKYY Vodka e Cinzano, comercializa o famoso CAMPARI, uma das bebidas mais célebres do mundo, em 190 países ao redor do mundo, ocupando posições de destaque nos mercados italiano e brasileiro, e uma presença forte na Alemanha, Bélgica, França, Estados Unidos e Suíça. Anualmente mais de 2.9 milhões de caixas de 9 litros da bebida são comercializadas no mundo inteiro. O Brasil representa hoje aproximadamente 7% do faturamento global do grupo, vendendo mais de 500 mil caixas de CAMPARI por ano.

Você sabia?
● O primeiro drinque de CAMPARI, que surgiu em 1919, chamava-se “Americano”, e se transformou em um clássico da coquetelaria mundial. Trata-se de uma dose de CAMPARI, uma de gim e uma de vermouth.

Fonte:  http://goo.gl/CvjxT
Marcas e história: Campari e sua trajetória de sucesso
Originário da Itália, CAMPARI é reconhecido mundialmente por seu exclusivo sabor amargo, pela cor vermelho vivo e por sua versatilidade. Pode ser servido on the rocks ou misturado a água tônica, suco de laranja e uma infinidade de outros ingredientes que produzem um sem número de coquetéis apreciados no mundo inteiro. CAMPARI é a escolha perfeita para quem gosta de sabores originais, um verdadeiro clássico contemporâneo.
A história A história de CAMPARI teve origem quando Gaspare Campari, ainda jovem viajou a Turim para aprender a preparar licores e outras bebidas finas. Trabalhou como garçom e barman e aproveitava as horas livres para experimentar e testar novas receitas. Em 1860, de volta a Milão, sua terra natal, inaugurou a Fabrica di Campari Gaspare Liquorista, que produzia o elixir Lunga-Vita, o Olio di Rhum e o licor Soprafino Rosa. Pouco depois ele abriu o Caffè Campari, localizado na Galeria Vittorio Emmanuele, defronte a catedral de Milão. Nessa época, todos os donos de bares e restaurantes preparavam suas próprias bebidas para servi-las a clientela. Gaspare almejava algo muito maior do que simplesmente servir uma bebida ou coquetel. Ele queria ser lembrado de uma forma especial. Por isso começava cedo a produzir suas infusões e néctares, pensando sempre em agradar seus clientes e se diferenciar da concorrência.
Foi assim que seu “Bitter allíuso di Hollanda”, uma bebida de cor vermelho brilhante e sabor amargo, era servida de entrada aos seus clientes como cortesia. Ele se referia ao coquetel como “amargo da Holanda”. Mas de holandês não tinha nada. Era apenas um charme de Gaspare, já que as bebidas holandesas estavam na moda naquela época. Mas os clientes sempre pediam “o bitter de Campari”. Exatamente no dia 7 de janeiro de 1889, o primeiro comercial da marca foi veiculado em um importante jornal italiano. Somente em 1892, foi fundado em Milão o primeiro estabelecimento para a produção industrial da bebida. Esta transformação inicial determinou que a família investisse muito dinheiro atrás de retornos maiores, já que a produção era toda vendida.
Imediatamente contrataram vários artistas e cartunistas como Cesare Tallone, Leonetto Cappiello, Marcello Dudovich e Adolfo Hohenstein para desenhar e criar as tradicionais propagandas da marca. A produção da bebida em larga escala começou somente em 1904 na cidade de Milão com a inauguração da fábrica localizada em Sesto San Giovanni, que se manteve em atividade até 2005, quando a produção do CAMPARI foi transferida para as modernas instalações de Novi Ligure. Rapidamente a bebida estava disponível em vários bares da cidade e região. Por volta de 1920, Davide Campari, um dos filhos e sucessor do fundador da empresa, iniciou as atividades de expansão do negócio pelo mundo. Primeiro a bebida estava disponível na badalada cidade de Nice na Riviera Francesa. Depois, em 1923, CAMPARI começou a ser exportado para Argentina e Somália, e posteriormente produzido em fábricas na França, Suíça e Brasil. Essa expansão internacional ganhou força na segunda metade do século 20. Em 1932 a empresa lançou a primeira extensão da marca CAMPARI com a introdução do CAMPARI SODA, primeiro drinque pronto para beber do mundo, que vinha em uma garrafa com design único. O drinque, uma mistura de CAMPARI com soda se tornou um aperitivo ícone na Itália.
Na década de 60, a marca já estava presente em mais de 80 países. Durante 20 anos a marca CAMPARI acompanhou o circo da velocidade, especialmente da Fórmula 1, no mundo inteiro. A manobra foi vital para fazer de um pequeno fabricante de Milão, uma marca verdadeiramente global. No início dos anos 90, por conta da rápida consolidação do mercado mundial do setor, a marca CAMPARI teve que decidir entre crescer através de aquisições ou se conformar e defender um mercado de nicho. Crescimento foi a decisão e um programa de aquisições, que teve início em 1995 com a compra do grupo holandês BoisWessanen, proprietário das marcas Cynar e de alguns refrigerantes, levou-a a competir no mercado global de bebidas. O objetivo foi criar um portfólio de marcas que pudesse ser expandido internacionalmente. Em 2002 a empresa introduziu no mercado a bebida de baixo teor alcoólico pronta para beber CAMPARI MIXX, que combinava o sabor de CAMPARI com frutas como laranja e grapefruit.
Em 2010, em comemoração aos seus 150 anos, a inconfundível bebida de cor vermelha e sabor amargo realizou o projeto “Campari Art Label”, uma ação mundial com o lançamento de uma edição limitada de rótulos criados por quatro artistas de renome internacional: Avaf, Tobias Rehberger, Vanessa Beecroft e Romero Britto. No Brasil, o artista escolhido foi o pernambucano Romero Britto. Além disso, a estonteante atriz ucraniana Olga Kurylenko foi escolhida como estrela do tradicional Calendário Campari, cuja série limitada de 9.999 cópias foi distribuída no mundo todo para um seleto mailing.
A fórmula CAMPARI é um bitter alcoólico, feito com água destilada, açúcar e mais 50 ingredientes (entre os quais folhas, caules, raízes, frutos e flores), numa receita guardada sob segredo absoluto. É produzido através da infusão de álcool e água destilada, misturada à ervas, plantas e frutas. Após a combinação dos ingredientes, CAMPARI é envelhecido por trinta dias e depois filtrado, para criar um efeito cristalino. O segredo de seu sucesso é a imutável receita original, que leva aproximadamente sessenta ingredientes oriundos dos quatro continentes.
A cor vermelha A cor vermelha, batizada pela marca de Red Passion, é entendida como um modo de viver e pensar, uma expressão artística, uma experiência e um ideal. A sensualidade cosmopolita da Red Passion vinda de CAMPARI está presente em toda a comunicação da marca: propagandas, calendário, eventos, coquetéis e na Internet. Afinal, onde há CAMPARI há paixão e onde há paixão há o desejo de se fazer mais, ser mais e expressar mais.
O calendário Uma das mais potentes ferramentas de marketing da marca italiana atende pelo nome de CALENDÁRIO CAMPARI. Resultado do estreito relacionamento da marca com o mundo cultural e artístico, o tradicional calendário teve sua primeira edição no ano de 2000, e rapidamente se transformou em um objeto de desejo pelo mundo afora. As primeiras edições transmitiam, através de belíssimas fotografias, sensualidade e paixão. Depois de estrelar verdadeiras beldades como Salma Hayek (2007), Eva Mendez (2008), Jessica Alba (2009) e Olga Kurylenko (2010), o calendário 2011, intitulado de “The Red Affair”, traz como protagonista o ator porto-riquenho Benício del Toro, clicado pelo fotógrafo Michel Comte. Essa foi a primeira vez que um homem ilustra as páginas do calendário da marca. Anualmente são produzidas apenas 9.999 cópias do cobiçado calendário, distribuídas através de um selecionado mailing.
Os slogans Só ele é assim. Red Passion. Campari. It’s Fantasy. (anos 90)
Dados corporativos ● Origem: Itália ● Fundação: 1860 ● Fundador: Gaspare Campari ● Sede mundial: Milão, Itália ● Proprietário da marca: Gruppo Campari ● Capital aberto: Não ● CEO: Bob Kunze-Concewitz ● Faturamento: €300 milhões (estimado) ● Lucro: Não divulgado ● Fábricas: 13 ● Presença global: 190 países ● Presença no Brasil: Sim ● Maiores mercados: Itália, Brasil e França ● Funcionários: 2.000 ● Segmento: Bebidas alcoólicas ● Principais produtos: Bitter ● Ícones: A cor vermelha e o sabor amargo ● Slogan: Só ele é assim. ● Website:www.campari.com
A marca no mundo O Grupo Campari, sexto maior produtor de bebida do planeta e proprietário de marcas como Cynar, SKYY Vodka e Cinzano, comercializa o famoso CAMPARI, uma das bebidas mais célebres do mundo, em 190 países ao redor do mundo, ocupando posições de destaque nos mercados italiano e brasileiro, e uma presença forte na Alemanha, Bélgica, França, Estados Unidos e Suíça. Anualmente mais de 2.9 milhões de caixas de 9 litros da bebida são comercializadas no mundo inteiro. O Brasil representa hoje aproximadamente 7% do faturamento global do grupo, vendendo mais de 500 mil caixas de CAMPARI por ano.
Você sabia? ● O primeiro drinque de CAMPARI, que surgiu em 1919, chamava-se “Americano”, e se transformou em um clássico da coquetelaria mundial. Trata-se de uma dose de CAMPARI, uma de gim e uma de vermouth



historia dos licores




HISTÓRIA DOS LICORES
Porção do amor para conquistar o amado, afrodisíaco, bálsamo, elixir da longa vida, beberagem misteriosa dos alquimistas. Os licores têm sua história envolta em lendas de amor, de bruxas e de magos.
Uma versão sobre a origem dos licores, corrente em algumas localidades no interior da Itália, é a que atribui sua criação a bruxas que, sob a aparência de lindas donzelas, preparavam com frutas e ervas uma poção que tinha misterioso poder de unir para sempre um casal de amantes.
Deixando de lado o terreno da fértil fantasia, das mais incríveis lendas de amor e mistério, a versão mais provável da origem do licor, é que ele se originou das poções caseiras e de xaropes de ervas e frutas para curar tosses, problemas de estômago e outras muitas doenças. Esses medicamentos caseiros, em vez de preparados por frágeis donzelas apaixonadas ou por misteriosas moças bruxas, eram elaborados por velhas senhoras do povo, de acordo com antigas receitas familiares passadas de geração a geração. Essas poções resultavam em uma bebida adocicada, colorida e muito saborosa que pouco tem a ver com o licor que hoje conhecemos, e se não curava o doente, pelo menos o reconfortava e o deixava feliz por uns momentos.
O gosto por bebidas alcoólicas adocicadas e aromáticas não foi privilégio apenas de povos ocidentais. Há registros históricos de que chineses há 800 anos a.C. tinham o hábito de tomar uma bebida parecida com o licor, preparado a partir do arroz. Em certas regiões da Índia, também se produzia desde a Antigüidade uma bebida aromática preparada a partir da fermentação da cana-de-açúcar com arroz. Os árabes além de prepararem uma bebida semelhante ao licor, buscavam técnicas e métodos mais eficientes para se conseguir uma destilação mais perfeita para melhorar a qualidade de suas bebidas. Na Grã-Bretanha, o hábito de tomar licor já estava enraizado no povo muito antes dos romanos a conquistarem. Também nesta época, França, Itália, Espanha e outros países do Oeste europeu já produziam um tipo de bebida semelhante ao licor. Esses “licores” eram, na verdade, uma mistura de vinhos com ervas, à qual se adicionava mel ou melado.
Por volta do século X, os árabes descobriram aquilo que vinham tentando há tempos, desenvolveram o processo de obtenção do álcool através da destilação de um fermentado, e o álcool passou a ser utilizado pelos árabes e europeus em seus medicamentos preparados com ervas medicinais. Assim, estava aberto o caminho para os alquimistas prepararem os mais incríveis e deliciosos licores.
O licor, tal como conhecemos hoje, só foi possível depois que o alquimista catalão Arnaud Villeneuve, em 1250, conseguiu extrair os princípios aromáticos de ervas, deixando-as em maceração em álcool puro. Essa técnica de se obter a essência das plantas, conservando todas suas propriedades, foi de extrema importância no aperfeiçoamento dos licores e de muitos medicamentos naturais. Com a contribuição de Arnaud, os licores começaram a ser elaborados com técnicas mais aperfeiçoadas, que garantiam um produto fino e de alta qualidade.
A época conhecida como marco inicial da produção de licores, é o século XV, mas como vimos, existem indícios, que levam a crer que os licores já vinham sendo produzidos há muito tempo. Diz-se que o licor era produto obtido pelos alquimistas italianos com seus complicados instrumentos, que depois foi introduzido na França pela corte de Catarina de Médicis, que, ao transferir-se da Itália para lá, levou consigo o segredo da fabricação. Na França, mais precisamente nos mosteiros, os monges procuraram simplificar a técnica de sua fabricação sem, no entanto, adulterar as propriedades fundamentais da bebida, lhe atribuindo propriedades rejuvenescedoras e medicinais. Aos monges, devemos à criação de maravilhosos licores, cujas fórmulas eram segredos encerrados entre as paredes dos mosteiros. Por mais de 300 anos, depois das descobertas de Arnaud, os monges “monopolizaram” a fabricação de licores. Como os papéis dos monges nesta época, além do sacerdócio, preparavam medicamentos, cultivavam uma grande quantidade de ervas e delas obtendo vários tipos de licores.
Os licores, já com as características de uma bebida “cortês”, requintada, passaram a significar demonstração de gentileza dos anfitriões, que o serviam sempre após as refeições a seus convidados, como um reconfortante digestivo.
Estas são algumas histórias e lendas entre tantas outras.
O licor é basicamente uma bebida alcoólica doce, em geral com sabor de frutas ou ervas. Há quem acredite que o licor deva ser bebido sempre após as refeições, dadas às propriedades digestivas que apresenta. Isso não deixa de ser verdadeiro, mas não há motivo para não saboreá-lo em outras oportunidades, desde que se tome cuidado de ingeri-lo em pequenas doses.